quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

BIOGEOGRAFIA - UFSM







Espécies Endêmicas nos biomas brasileiros




Como sabemos o Brasil é um pais rico em biodiversidade, isso devido a vários fatores como a sua grande extensão territorial e aos diversos climas que o país possui. Isso faz com que possua uma variedade muito grande de fauna e flora. Essa diversidade toda faz com que o nosso país seja um lugar de grande variedade de espécies endêmicas. Esse termos refere-se a espécies que ocorrem apenas em lugar na terra. Além disso a uma subdivisão entre as espécies endêmicas, que são as neoendêmicas e as paleoendêmicas. As neoendêmicas referem-se as espécies que se originaram e um determinado lugar e ainda não tiveram tempo de se disseminar para outras regiões, e as paleoendêmicas referem-se as espécies que estão em uma dinâmica regressiva e aquele é o único lugar onde a espécie sobrevive.
A partir disso vamos caracterizar algumas das espécies endêmicas que o Brasil possui, numa caracterização através de seus biomas (Mata atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Floresta Amazônica e Campos sulinos).

...........................................................................

CAATINGA


Principal bioma da região Nordeste, possui uma área de aproximadamente 800.000 quilômetros quadrados, sendo que seus ecossistemas encontram-se bastante alterados. A biodiversidade de flora é média, sendo que cerca de 30% das plantas superiores são endêmicas. A fauna por sua vez é relativamente pobre se comparada com outros biomas. Alguns exemplos de espécies endêmicas são: mandacaru e o xique-xique.

LEIA SOBRE OS DEMAIS BIOMAS:

http://biogeografia-ufsm.blogspot.com.br/2010/06/especies-endemicas-nos-biomas_3710.html 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Cobertura original, cobertura atual e Unidades de Conservação na Mata Atlântica alagoana

Não se sabe exatamente qual a área original da Mata Atlântica alagoana porque, assim como em outros estados brasileiros, as primeiras avaliações da cobertura vegetal só ocorreram no início do século XX, quando boa parte das matas já havia sido destruída. Os dados, estimados a partir de então, são de que o estado de Alagoas possuía uma área de 2 14.529 km de mata, ou 52%de seu território, abrangendo total ou parcialmente áreas de 61 municípios. Pelo menos três destes municípios, Mata Grande, Água Branca e Canapi, estão situados no sertão, em áreas de domínio das caatingas, mas por possuírem áreas com altitude suficiente para interceptar o fluxo de ventos úmidos provenientes do Oceano Atlântico possuem matas mais úmidas, principalmente sobre áreas de maior altitude e nas encostas voltadas para o leste e para o sudeste. Essas áreas são denominadas de matas serranas ou brejos de altitude. A Mata Atlântica original abrangia toda a área costeira e penetrava bastante para o interior, chegando, provavelmente, a municípios hoje inseridos no agreste, tais como Palmeira dos Índios e Igaci. O desmatamento acentuado pode ter sido o principal fator responsável pelo avanço da vegetação de caatinga sobre algumas áreas que poderiam originalmente tersido cobertas porflorestas mais úmidas.Aremoção destasflorestas pode, portanto,ter acentuado a semi-aridez do agreste. De acordo com uma classificação fisionômico-ecológica, nossas florestas são do tipo ombrófila densa, ombrófila aberta e estacional semidecidual. Há ainda uma vasta área, dentro do Domínio Mata Atlântica, coberta porformações pioneiras, tais como: manguezais, alagados e restingas. A Mata Atlântica alagoana, assim como em outros estados brasileiros, é muito heterogênea. As matas de planícies, por exemplo, são muito diferentes das matas de tabuleiros, tanto em fisionomia quanto em composição de espécies. Esse fato implica a necessidade de se preservar os diferentes tipos de mata existentes, sob pena de se perder espécies de ocorrência exclusiva em um ou outro habitat.Infelizmente, hoje, o que resta da mata alagoana é encontrado principalmente sobre morros e encostas. Isso ocorre porque essas áreas de difícil acesso, devido à dificuldade para ocupação agrícola, foram mantidas com vegetação natural. Há pouquíssimos fragmentos de mata situados em planícies, várzeas ou tabuleiros. Como conseqüência, muitas espécies que poderiam ocorrer exclusivamente ou predominantemente nestes habitats podem ter desaparecido, antes mesmo de terem sido registradas. Na tentativa de se proteger o que ainda resta de Mata Atlântica, calculado em torno de 6,04% da área original, algumas Unidades de Conservação foram criadas pelos governos Federal, Estadual e Municipal. Alguns proprietários de terra, que possuíam áreas cobertas com florestas, transformaram essas áreas em Reservas Particulares do Patrimônio Natural, ou RPPNs. As RPPNssão áreas permanentemente protegidas por31 lei, nas quais não será mais permitida a remoção da floresta. As outras unidades de conservação, criadas por ação do governo, podem ter diferentesrestrições para seu uso. Em Alagoas existem 24 áreas legalmente protegidas, que estão inseridas dentro do Domínio Mata Atlântica. Destas áreas, 17 foram criadas pelo poder público federal, estadual ou municipal. As outras 7 áreas foram criadas pela iniciativa privada em terras particulares, constituindo RPPNs. Algumas dessas áreas estão abertas à visitação pública com finalidades educativas e de lazer. Municípios que possuem pelo menos uma parte de seu território em áreas consideradas dentro do Domínio Mata Atlântica (Caderno nº. 29 da RBMA, adaptado). Incluindo municípios do Sertão com mata serrana(*) 1. Anadia 2. Atalaia 3. Barra de Santo Antônio 4. Barra de São Miguel 5. Boca da Mata 6. Branquinha 7. Cajueiro 8. Campestre 9. Campo Alegre 10. Campo Grande 11. Capela 12. Chã Preta 13.Água Branca* 13. Colônia Leopoldina Leopoldina 14. Coqueiro Seco 15. Coruripe 16. Feliz Deserto 17. Flexeiras 18. Ibateguara 19. Igreja Nova 20. Jacuípe 21. Japaratinga 22. Jequiá da Praia 23. Joaquim Gomes 24. Jundiá 25. Junqueiro 26. Limoeiro de Anadia 27. Maceió 28. Mar Vermelho 29. Maragogi 30. Marechal Deodoro 31. Maribondo 32. Matriz de Camaragibe 33. Messias 34. Murici 35. Novo Lino 36. Olho d´ÁguaGrande 37. Paripueira 38. Passo de Camaragibe 39. Paulo Jacinto 40. Penedo 41. Piaçabaçu 42. Pilar 43. Pindoba 44. Porto Calvo 45. Porto de Pedras 46. Quebrangulo 47. Rio Largo 48. Roteiro 49. Santa Luzia do Norte 50. Santana do Mundaú 51. São José da Laje 52. São Miguel dos Campos 53. São Luiz do Quitunde 54. São Miguel dos Milagres 55. São Sebastião 56. Satuba 57. Teotônio Vilela 58. União dos Palmares 59. Viçosa 60. Mata Grande* 61. Canapí* 62. Água Branca* Municípios que possuem pelo menos uma parte de seu território em áreas consideradas dentro do Domínio Mata Atlântica (Caderno nº. 29 da RBMA, adaptado). Incluindo municípios do Sertão com mata serrana(*) 1. Anadia 2. Atalaia 3. Barra de Santo Antônio 4. Barra de São Miguel 5. Boca da Mata 6. Branquinha 7. Cajueiro 8. Campestre 9. Campo Alegre 10. Campo Grande 11. Capela 12. Chã Preta 15. Coruripe 16. Feliz Deserto 17. Flexeiras 18. Ibateguara 19. Igreja Nova 20. Jacuípe 21. Japaratinga 22. Jequiá da Praia 23. Joaquim Gomes 24. Jundiá 25. Junqueiro 26. Limoeiro de Anadia 27. Maceió 28. Mar Vermelho 29. Maragogi 30. Marechal Deodoro 31. Maribondo 32. Matriz de Camaragibe 33. Messias 34. Murici 35. Novo Lino 36. Olho d´Água Grande 37. Paripueira 38. Passo de Camaragibe 39. Paulo Jacinto 40. Penedo 41. Piaçabaçu 42. Pilar 43. Pindoba 44. Porto Calvo 45. Porto de Pedras 46. Quebrangulo 47. Rio Largo 48. Roteiro 49. Santa Luzia do Norte 50. Santana do Mundaú 51. São José da Laje 52. São Miguel dos Campos 53. São Luiz do Quitunde 54. São Miguel dos Milagres 55. São Sebastião 56. Satuba 57. Teotônio Vilela 58. União dos Palmares 59. Viçosa 60. Mata Grande* 61. Canapí* 62. 

VEJA A CONTINUAÇÃO DO ITEM 3.1
http://www.ufal.edu.br/usinaciencia/multimidia/livros-digitais-cadernos-tematicos/A_Mata_Atlantica_em_Alagoas.pdf

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ornitólogos documentam a extinção de três aves endêmicas do Nordeste

Uma coruja e duas espécies da ordem dos Passeriformes não são mais encontradas no trecho de mata atlântica que vai de Alagoas ao Rio Grande do Norte
MARCOS PIVETTA | Edição Online 23:21 8 de agosto de 2014

domingo, 8 de fevereiro de 2015

  • Alagoas registra aumento de 115,24% de casos de dengue


    Ilustração
    Neste sábado (7), aconteceu em todo o país o Dia D de combate à dengue e à febre chikungunya. É preciso uma intensa mobilização popular e mutirões de limpeza urbana, além de inspeções pelos agentes de endemias com a finalidade de detectar a presença de criadouros do Aedes aegypti.
    São ações programadas pela gestão pública com a ideia de promover a mudança de hábitos e alertar sobre a gravidade das doenças. É também momento de as pessoas reverem alguns cuidados essenciais com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito em suas casas, reconhecendo a responsabilidade de cada um na prevenção do agravo.
    “Dia D é momento de alerta, mas também é importante ressaltar que as ações de promoção e prevenção devem ser contínuas”, informou a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Cleide Moreira. Isso porque o período de janeiro a junho é considerado epidêmico, devido ao maior risco para o aumento de casos de dengue em razão da proliferação do mosquito.
    ssas ações articuladas fazem parte da diretriz da nova gestão da Sesau. O primeiro passo para a nova linha de trabalho começou com as equipes da Vigilância Epidemiológica, Controle do Vetor e Atenção Básica, que juntos passaram a cumprir agenda de trabalho no interior do Estado, com o objetivo de investigar o alto índice de manifestação da doença em determinadas localidades. A medida tem ainda tem a finalidade de aprofundar a investigação epidemiológica a partir da atuação das equipes municipais de Saúde da Família, Vigilância e os agentes de endemia.
    Quais os cuidados que a Sesau recomenda à população para evitar a proliferação do mosquito?
    A combinação do trabalho preventivo em cada residência, junto com as ações do poder público, será essencial para reduzir a presença do mosquito no ambiente e consequentemente evitar epidemias. Um fato novo e que deve exigir a redobrada atenção do poder público e da população, é que o Aedes aegypti – o mosquito da dengue – também transmite o vírus de outra doença: a chamada Febre Chinkungunya. Casos dessa doença nova estão ocorrendo na Bahia e em Pernambuco e, por isso, é importante redobrar os cuidados para evitar a dengue e a introdução dessa doença no Estado.
    Como proceder em casos do surgimento dos primeiros sintomas?
    O Poder Público deve organizar os serviços de saúde de modo a atender a ocorrência de casos esporádicos de dengue e situações de maiores gravidades como surtos e/ou epidemias. O conjunto de ações voltadas para a vigilância e controle dessa doença evitará sofrimento e morte de pessoas. Por isso, os profissionais de saúde, em todos os municípios, devem estar atentos para o surgimento de casos de febre e artralgia (dores nas articulações), semelhante a uma dengue com apresentação atípica. A atenção deve ser maior principalmente para as pessoas que passaram por áreas com registro de casos da Febre Chinkungunya.
    “Ainda não podemos afirmar que o Estado de Alagoas vive uma epidemia, mas se não houver uma atuação dos órgãos públicos e da população, a situação pode ser revertida”, advertiu a gestora estadual que, em entrevista, fala sobre a situação da dengue e chikungunya em Alagoas, bem como as medidas adotadas pela Sesau para eliminar o mosquito.
    O período de janeiro a junho é considerado epidêmico devido à proliferação do mosquito e o aumento dos casos da doença. Diante desse fator sazonal, qual a atual situação da dengue em Alagoas?
    As duas primeiras semanas epidemiológicas de 2015 apontam 579 novos casos notificados de dengue, dos quais 80 já foram confirmados. O número representa um aumento de 115,24% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 269 casos. Dos municípios com maior incidência, Mata Grande e Major Isidoro estão em epidemia, com registro acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes. Já o município de Ouro Branco está em situação de alerta, registrando entre 100 a 200 casos. A capital Maceió e a cidade de Arapiraca têm, respectivamente, 58 e 25 casos notificados. E ainda existem quatro casos suspeitos da forma grave da doença em Maceió, Murici, União dos Palmares e Capela. Até o momento, apenas um óbito foi registrado em Maceió.
    De acordo com o Boletim Epidemiológico da Situação Atual da Dengue em Alagoas, o Agreste e o Sertão do Estado são as áreas que apresentam maior predominância dos casos. Quais as medidas adotadas pela Sesau nessas regiões?
    Os municípios de Mata Grande, Major Isidoro e Ouro Branco têm apresentado um aumento no número de casos de dengue. Para reverter a situação nessas localidades, a Sesau está adotando medidas para a orientação dos gestores municipais e da população. Já foram realizadas três visitas, com deslocamento das equipes da Sesau para os municípios, com o objetivo de organizar a assistência, promover ações de mobilização e propor mutirões de limpeza. É nesse sentido que o Estado está mobilizado para agir.
    Devido a esse aumento de casos de dengue, podemos falar que o Estado vivencia uma epidemia?
    Os casos estão concentrados em municípios da 9ª e 10ª regiões de saúde. Estamos trabalhando para evitar a epidemia e até o momento ainda não podemos afirmar que Alagoas vive uma epidemia, e sim apenas os municípios de Mata Grande e Major Isidoro. Mas, se não houver uma atuação dos órgãos públicos e da população, a situação pode ser revertida. É preciso atentar para esse período considerado epidêmico, de janeiro a junho, quando há maior risco para o aumento de casos de dengue em razão da proliferação do mosquito.
    E qual a estrutura montada pela Sesau para o combate ao mosquito nos 102 municípios alagoanos?
    Estamos desenvolvendo um trabalho sistemático e constante, com acompanhamento direto, orientação à gestão municipal e apoio laboratorial. Pedimos que os gestores adotem medidas nos ambientes públicos, como limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias, bem como recolhimento regular de lixo, bem como os mutirões de limpeza. Além disso, é importante ressaltar a importância do envolvimento da população na adoção diária de cuidados no acondicionamento do lixo, armazenamento de água e eliminação de recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito.
    Fonte: Agência Alagoas

    Leia mais

  • Casos de dengue crescem em 2015, mas número de mortes cai
  • Estado e municípios discutem medidas para combate à dengue
  • Mortes por dengue em Alagoas reduzem 85% em 2013