sábado, 27 de abril de 2013

Festival de bois movimenta a orla de Pajuçara

Yvette Moura/Secom


Festival de bois movimenta a orla de Pajuçara
O som dos tambores e a evolução dos bois invadiram a Praça Multieventos, na Pajuçara, na noite desta sexta-fera, 26, durante a abertura do 21º Festival de Bumba Meu Boi. O evento é promovido pela Prefeitura de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural, e pela Liga dos Grupos Bumba Meu Boi de Maceió.
A abertura foi comandada pelo prefeito Rui Palmeira, que saudou o público e ressaltou a importância do evento. “Hoje aqui temos um grande exemplo de que as pessoas gostam do que é nosso. Nós temos a obrigação de apoiar a cultura de Maceió e a cultura de Alagoas”, ressaltou.
O Festival prossegue até este sábado (27) com o desfile dos bois do grupo especial. O evento atraiu cerca de sete mil pessoas que participam ativamente de cada apresentação.
A iniciativa da prefeitura foi reconhecida também pelo presidente da Liga dos Blocos, Fernando Antonio, que se mostrou feliz pela realização do evento. “Nosso prefeito fez todo o esforço para que acontecesse o festival. Sem a Prefeitura Municipal de Maceió não seria possível a realização do festival”, apontou.
Nesta sexta, se apresentaram oito bois do Grupo de Acesso. Neste sábado, outros oito bois do grupo especial se apresentarão, de onde sairá o campeão do festival. O resultado será divulgado na próxima semana. A edição deste ano tem como homenageado o Mestre Vevéu, patrimônio imaterial do Estado de Alagoas.
“Esse festival assegura a tradição. A arena está lotada de gente respondendo à tradição secular. O bumba meu boi tem alto poder associativo, envolve a comunidade nos ritmos, na elaboração do boi e do que vai ser apresentado. O nosso bumba meu boi tem a cara da gente”, disse o presidente da FMAC, Vinícius Palmeira.
Apresentações
Os 16 grupos de Bumba Meu Boi envolvidos no Festival se dividem nas modalidades Grupo A, o Grupo Especial, e Grupo B, o Grupo de Acesso. Sendo o primeiro dia dedicado ao desfile dos Bois do Grupo de Acesso e o segundo dia reservado a apresentação dos Bois do Grupo A.
Nesta sexta se apresentaram os bois Pura Raça, Guerreiro Alagoano, Axé, Imperador, Amizade, Águia de Ouro, Anaconda e Trovão. Destes, três serão premiados com troféus e a migração para o Grupo Especial. No sábado será a vez das exibições dos Bois Vingador, Dragão, Cão de Raça, Tigre, Bumbá Alagoano, Safari, Águia e Cobra Negra. Destes, dois deixarão o Grupo A e passarão a integrar o Grupo de Acesso no próximo ano.
A classificação dos Grupos será definida a partir da avaliação das apresentações por uma comissão julgadora instituída pela própria Liga dos Grupos de Bumba Meu Boi. Os membros dessa comissão avaliarão os quesitos: Evolução do Vaqueiro, Evolução do Boi, Bateria, Conjunto, Beleza do Boi, Fantasia e Entoada. Cada item julgado poderá receber nota entre 8 e 10 pontos.
Fonte: Secom Maceió

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quinta-feira, 18 de abril de 2013

CONCENTRAÇÃO. Protestos são realizados em Atalaia e em Maceió
Sem-terra cobram elucidação de crimes

Trabalhadores realizaram vigília, ontem, na porta do Tribunal de Justiça de Alagoas
Foto: RICARDO LÊDO
Por: LELO MACENA - REPÓRTER
Mais de mil trabalhadores rurais ligados aos quatro movimentos que lutam pela reforma agrária tiveram um dia de protestos, ontem, em Alagoas. Eles bloquearam rodovias, fizeram marcha e protestaram em frente ao Fórum de Atalaia e na porta do Tribunal de Justiça de Alagoas, na Praça Deodoro, no centro de Maceió.

Os protestos fazem parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, também conhecida como Abril Vermelho, e se estenderam por todo o país no dia de ontem,

As manifestações ocorrem também para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, ocorrido há 17 anos, quando 19 trabalhadores rurais foram assassinados durante confronto com a polícia.

Além desse episódio, os movimentos que lutam pela reforma agrária também cobram investigação e punição para outros assassinatos ocorridos no campo.

Em Alagoas, cerca de mil trabalhadores ligados ao Movimento Sem Terra (MST), Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), de assentamentos e acampamentos de todas as regiões do Estado protestaram e pediram o fim das ações de despejo contra movimentos do campo.