sábado, 2 de abril de 2011

General Góis Monteiro (Pedro Aurélio de Góis Monteiro)

Pedro Aurélio de Góis Monteiro

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Pedro Aurélio de Góis Monteiro (São Luís do Quitunde, 12 de fevereiro de 1889Rio de Janeiro, 26 de setembro de 1956) foi um general-de-divisão e político brasileiro.

Trajetória político-militar

Filho de Pedro Aureliano Monteiro dos Santos e Constança Cavalcanti de Góis Monteiro. Oriundo de família com ascendência militar iniciou sua carreira na Escola de Guerra de Porto Alegre chegando ao posto de General-de-divisão.
Ao longo dos anos adotou um viés legalista ao combater os Dezoito do Forte, o Tenentismo e a Coluna Prestes durante os anos vinte. O irromper da Revolução de 1930 o levou a exercer o comando militar da mesma contribuindo sobremaneira para o seu êxito. Pouco tempo depois comandou as tropas federais que debelaram a Revolução Constitucionalista de 1932 e com isso foi ungido Ministro da Guerra (1934-1935) do governo Getúlio Vargas ocupando tal posição até a escolha de Eurico Gaspar Dutra como seu sucessor, o que não impediu Góis Monteiro de participar ativamente da decretação e manutenção do Estado Novo (1937-1945) evento que ajudou a consolidar seu clã como a força política dominante em Alagoas estado governado por dois de seus irmãos entre 1941 e 1945.
Na época em que foi ministro da Guerra, elaborou a Doutrina de Segurança Nacional que inspirou várias leis a esse respeito tanto na Era Vargas quanto no regime militar de 1964.
Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro (1937-1943) retornou ao ministério nos últimos dias de Vargas no poder em 1945 e foi mantido no cargo no governo José Linhares e nos primeiros meses da gestão Dutra. Após deixar o poder foi eleito senador pelo PSD em 1947.
No ano de 1945 seu irmão Ismar de Góis Monteiro havia sido eleito para esse mesmo cargo e em 1958 foi a vez de Silvestre Péricles chegar à Câmara Alta do país, embora em 1950 Pedro Aurélio não tenha conseguido se reeleger e ainda rejeitou um convite para ser vice-presidente na chapa varguista.

Nomeado chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (1951-1952) e a seguir ministro do Superior Tribunal Militar.

Em setembro de 1937, Góes Monteiro "descobre" o plano cohen que foi um plano comunista para simular uma revolução no Brasil, realizada no governo de Vargas.

Com isso Vargas usou o plano como justificativa para a realização de um golpe de estado

Fonte de pesquisa

  • COUTINHO, Lourival, O General Góes Depõe..., Editora Coelho Branco, 1956.

Ligações externas


Precedido por
João Gomes Ribeiro Filho
Comandante da 1ª RM
19321932
Sucedido por
Álvaro Guilherme Mariante
Precedido por
Augusto Cardoso
Ministro da Guerra do Brasil
19341935
Sucedido por
João Gomes Ribeiro Filho
Precedido por
Eurico Gaspar Dutra
Ministro da Guerra do Brasil
19451946
Sucedido por
Canrobert Pereira da Costa

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