Pedro Aurélio de Góis Monteiro
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Pedro Aurélio de Góis Monteiro (São Luís do Quitunde, 12 de fevereiro de 1889 — Rio de Janeiro, 26 de setembro de 1956) foi um general-de-divisão e político brasileiro.Trajetória político-militar
Filho de Pedro Aureliano Monteiro dos Santos e Constança Cavalcanti de Góis Monteiro. Oriundo de família com ascendência militar iniciou sua carreira na Escola de Guerra de Porto Alegre chegando ao posto de General-de-divisão.Ao longo dos anos adotou um viés legalista ao combater os Dezoito do Forte, o Tenentismo e a Coluna Prestes durante os anos vinte. O irromper da Revolução de 1930 o levou a exercer o comando militar da mesma contribuindo sobremaneira para o seu êxito. Pouco tempo depois comandou as tropas federais que debelaram a Revolução Constitucionalista de 1932 e com isso foi ungido Ministro da Guerra (1934-1935) do governo Getúlio Vargas ocupando tal posição até a escolha de Eurico Gaspar Dutra como seu sucessor, o que não impediu Góis Monteiro de participar ativamente da decretação e manutenção do Estado Novo (1937-1945) evento que ajudou a consolidar seu clã como a força política dominante em Alagoas estado governado por dois de seus irmãos entre 1941 e 1945.
Na época em que foi ministro da Guerra, elaborou a Doutrina de Segurança Nacional que inspirou várias leis a esse respeito tanto na Era Vargas quanto no regime militar de 1964.
Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro (1937-1943) retornou ao ministério nos últimos dias de Vargas no poder em 1945 e foi mantido no cargo no governo José Linhares e nos primeiros meses da gestão Dutra. Após deixar o poder foi eleito senador pelo PSD em 1947.
No ano de 1945 seu irmão Ismar de Góis Monteiro havia sido eleito para esse mesmo cargo e em 1958 foi a vez de Silvestre Péricles chegar à Câmara Alta do país, embora em 1950 Pedro Aurélio não tenha conseguido se reeleger e ainda rejeitou um convite para ser vice-presidente na chapa varguista.
Nomeado chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (1951-1952) e a seguir ministro do Superior Tribunal Militar.
Em setembro de 1937, Góes Monteiro "descobre" o plano cohen que foi um plano comunista para simular uma revolução no Brasil, realizada no governo de Vargas.
Com isso Vargas usou o plano como justificativa para a realização de um golpe de estado
Fonte de pesquisa
- COUTINHO, Lourival, O General Góes Depõe..., Editora Coelho Branco, 1956.
Ligações externas
- Fundação Getúlio Vargas Acesso em 18 de agosto de 2009.
- Página de Góis Monteiro no Senado Federal Acesso em 17 de agosto de 2009.
- Banco de dados da Presidência da República Acesso em 17 de agosto de 2009.
- Professor Jairo Nicolau Acesso em 17 de agosto de 2009.
- Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil pelo General-de-divisão Pedro Aurélio de Góes Monteiro, Ministro de Estado da Guerra, em maio de 1935
- Fundo Gois Monteiro do Ministério da Justiça
Precedido por João Gomes Ribeiro Filho | Comandante da 1ª RM 1932 — 1932 | Sucedido por Álvaro Guilherme Mariante |
Precedido por Augusto Cardoso | Ministro da Guerra do Brasil 1934 — 1935 | Sucedido por João Gomes Ribeiro Filho |
Precedido por Eurico Gaspar Dutra | Ministro da Guerra do Brasil 1945 — 1946 | Sucedido por Canrobert Pereira da Costa |
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