domingo, 28 de julho de 2013

“Cadeia da Legalidade” está de volta na Web, 52 anos depois


 Num superesforço de  diretórios estaduais com o apoio da Executiva nacional e 52 anos após o ex-governador Leonel Brizola usar os microfones da Rádio Guaíba de Porto Alegre para criar o movimento político que garantiu  a posse do Presidente João Goulart em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, o PDT está trazendo de volta a “Cadeia da Legalidade”.
Em 1961 a Campanha da Legalidade durou 14 dias após a renúncia de Jânio Quadros e graças a mobilização a partir dela, Jango assumiu a presidência da República em 7 de setembro de 1961. O movimento de resistência aos militares que tentaram impedir a posse do Vice-Presidente da República que estava em viagem oficial à China -  foi o único golpe de estado da América Latina derrotado depois de já estar nas ruas.
Brizola, à época governador do Rio Grande do Sul, ocupou os transmissores da Rádio Guaíba de Porto Alegre e iniciou a transmissão de discursos e notícias a partir de um estúdio de rádio improvisado no porão do Palácio Piratini. Inicialmente pequenas rádios do interior gaúcho retransmitiram o sinal da Guaíba, mas outras rádios foram se somando Brasil afora, inclusive emissoras do ABC paulista e a poderosa Rádio Nacional de Brasília – chegando cadeia a reunir cerca de 120 emissoras. A “Cadeia da Legalidade” mobilizou o Brasil e derrotou o golpe.
Hoje, usando os recursos da internet banda larga desde 2011, um estúdio central de rádio web foi instalado na sede do PDT em Brasília, gerando uma programação musical com conteúdo político-partidário onde todas as ações da política nacional, dentro e fora do PDT são repassadas através de notas informativas,  a cada três músicas nacionais. A “Rádio Legalid ade” pode ser ouvida através de computadores, tablets, smartphones – e ainda através de Bluetooth,  em unidades automotivas.  
“Nós reativamos nosso DNA e trazendo de volta a Cadeia da Legalidade sob outra forma, numa plataforma moderna e ainda mais abrangente”, sustenta o coordenador da Radio Legalidade de Brasília e responsável pelo projeto, o experiente jornalista Paulo Ottaran. também radialista que integra a equipe do programa “A Voz do Brasil”.
Até o Congresso Nacional do PDT, marcado para 23 e 24 de agosto próximos, deverão estar em funcionamento outros seis estúdios da Rádio Legalidade de um total de 12 previstos para este ano ainda que serão instalados em pontos estratégicos do país. O primeiro fora da sede nacional e que já está no ar é Maceió, em Alagoas,  que gera programação própria no período da manhã e reprisa o conteúdo jornalístico gerado por Brasília no restante do dia.
Outros já em fase de instalação são os de Porto Alegre/RS, Salvador/BA, Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Fortaleza/CE e Chapecó/SC. Um estúdio de apoio à estrutura de Porto Alegre, deverá ser montado em São Borja, cidade  onde estão sepultados os ex-presidentes Getulio Vargas e João Goulart e também Leonel Brizola, fundador do PDT.
No Rio de Janeiro, sede nacional da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini a previsão é de o estúdio da Rádio Legalidade esteja em funcionamento até a segunda quinzena de setembro.
“À medida em que forem sendo instalados, cada estúdio vai ter sua vida própria, gerando seu material local e integrando a rede nacional”, enfatiza o responsável pelo projeto, jornalista Paulo Ottaran, que trabalha antenado com as diretrizes para o setor do recém criado Núcleo de Comunicação do PDT, coordenado pelo jornalista Osvaldo Maneschy.
Numa das identificações do portal, o presidente Carlos Lupi, assegura que “a Rádio Legalidade é um portal de noticias que integra o PDT e sua militância através da música, da informação, do trabalho de nossos deputados e senadores e dos movimentos trabalhistas”. Lupi é um dos principais estimuladores do projeto que tem por objetivo integrar a militância pedetista.                                 .

Como ouvir:
www.radiolegalidade.com (Brasília - NO AR)
www.radiolegalidade.com/alagoas (Maceió - NO AR)
www.radiolegalidade.com/ceara (Fortaleza - 1ª Quinzena de Agosto)
www.radiolegalidade.com/rs (Porto Alegre - 1ª Quinzena de Agosto)
www.radiolegalidade.com/minasgerais (Belo Horizonte - 2ª Quinzena de Agosto)
www.radiolegalidade.com/bahia (Salvador- 2ª Quinzena de Agosto)
www.radiolegalidade.com/rio (Rio de Janeiro 2ª Quinzena de Setembro)
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sábado, 27 de julho de 2013

JORNAIS DE ALAGOAS NO PAINEL DO PAIM

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Lessa fala de condenação, protestos, candidatura - e do futuro governador


O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) afirmou que, neste momento, o nome mais indicado para concorrer ao governo do Estado em 2014 é o do senador Renan Calheiros, líder estadual do PMDB e presidente do Congresso Nacional, mas ressaltou: “A questão é que o próprio Renan não se definiu ainda, ora diz que pode concorrer, ora diz que ainda não sabe”.
- O senador Fernando Collor (PTB) tem dito que será candidato ao Senado, vem trabalhando para isso, mas não se trata de uma posição definitiva – assinalou, dando a entender que o ex-presidente está deixando em aberto a possibilidade de, conforme a conjuntura, vir a disputar o governo estadual.
Ampliando seu raio de observação, Lessa disse que, pelo lado da situação, o governador Teotonio Vilela (PSDB) não tem candidato à sua sucessão. “O PSDB não tem candidato e o nome que, hoje, tem o apoio do governador, é o do senador Benedito de Lira, que já revelou sua intenção de concorrer”.
- Teotonio não tem candidato à sucessão, ele próprio ainda não definiu um rumo e tem dito que pode ou não concorrer ao Senado. Thomaz Nonô (vice-governador) seria um dos nomes de dentro do governo para enfrentar a sucessão, mas não terá chance se o governador resolver ficar no cargo até o final do mandato – comentou Ronaldo Lessa.
CANDIDATURA
Um dos líderes do bloco oposicionista no Estado, Lessa explicou que sua provável candidatura a deputado federal tem o incentivo da direção nacional do PDT, não apenas para reforçar a representação alagoana no Congresso Nacional, mas também para fortalecer o próprio partido com direito a mais tempo no rádio e na TV e uma fatia maior do fundo partidário.
Ao comentar o que seria ‘uma variante no processo’, ou seja, sua participação na eleição para a Assembleia Legislativa, Lessa lembrou que já foi deputado estadual, tem sido estimulado por aliados a concorrer a uma vaga no Legislativo Estadual, mas insistiu na tese da direção nacional do partido, que prefere vê-lo ocupando uma cadeira na Câmara dos Deputados. “Tudo isso tem sido cogitado, tem sido avaliado, mas não tem nada decidido”.
JUSTIÇA
Para o ex-governador, a recente decisão, em primeiro grau, da Justiça Federal, condenando-o a 13 e 4 meses de prisão, com base no processo que apurou suposto desvio de recursos na execução do Macrodrenagem do Tabuleiro do Martins, trata-se de um ato monocrático que não inviabiliza sua participação nas eleições do ano que vem.
- Houve precipitação do Ministério Público Federal e do próprio juiz federal que prolatou a sentença, pois os dados técnicos e financeiros sobre esse projeto sequer foram finalizados – disse acrescentando que vai recorrer da decisão.
REFORMA POLÍTICA
-Isso que está sendo discutido no Congresso Nacional não é reforma política, é meia-sola, é um resíduo de reforma eleitoral, e o país está precisando é de uma reforma política ampla – asseverou Ronaldo Lessa, ao defender a convocação de uma Assembleia Constituinte para fazer uma reforma política – eleitoral e partidária – abrangente e profunda.
Ele realçou a importância das manifestações populares que sacudiram o país em junho afirmando que os protestos surtiram efeito, impondo o anúncio de agendas positivas, mas criticou a postura pusilânime do Congresso Nacional:
- Eles (os congressistas) não precisavam derrubar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional nº 37, que reafirmava a exclusão do Ministério Público das investigações criminais) na calada da noite, colocando às pressas na pauta de votação uma matéria que já havia sido retirada da ordem do dia. Foi uma coisa muito feia.
DILMA
Em relação ao governo Dilma, Ronaldo Lessa disse que o PDT se mantém na base de sustentação no Congresso, mas admitiu que há uma corrente no partido defendendo a saída. “Em nossas discussões não estamos considerando uma ruptura, mas há vozes dentro do PDT defendendo novo rumo para o partido”.
Lessa disse que não dá para prever, hoje, se o PDT marchará com Dilma na campanha presidencial (é uma discussão que vai se prolongar até começos do próximo ano), mas afirmou que, pessoalmente, tem apoiado o trabalho da presidente.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Prefeitos alagoanos participam da 16ª Marcha em Defesa dos Municípios

O chefe da Representação de Alagoas em Brasília (Eseal), Marcos Ferreira, participou nesta terça-feira (09), com os deputados federais e senadores que compõem a bancada alagoana, de reunião com os prefeitos alagoanos que estão participando da XVI Marcha de Prefeitos a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento é promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), sendo a discussão central o desequilíbrio federativo e a crise dos municípios.
O deputado federal Marcos Ferreira, que representou o governador Teotonio Vilela Filho no evento, disse que o Governo alagoano tem um comportamento republicano com relação à distribuição e repasses para as prefeituras. "Para o governo estadual não existe diferenciação entre os executivos municipais, já que tem sido parceiro dos 102 municípios alagoanos em todas as áreas. A minha presença aqui comprova e reforça essa parceria. É importante a participação do governo com os prefeitos alagoanos para compreender melhor as reivindicações dos municípios", acrescentou.

Os gestores municipais foram recebidos pelas respectivas bancadas e cada Estado teve um espaço para apresentar e debater a pauta municipalista deste ano. A exemplo das marchas anteriores, os líderes das entidades estaduais presidiram as reuniões, a de Alagoas foi presidida pelo prefeito Marcelo Beltrão, presidente da Associação Alagoana do Municípios (AMA). A pauta da 16ª Marcha é extensa e inclui o reajuste dos programas federais, a reposição das desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e ainda a municipalização do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR). Entre elas também está o aumento em 1% do Fundo de Participação dos Municípios.
por Agência Alagoas

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Trabalhadores rurais se reúnem com Incra e desocupam prédio em Maceió

Movimento ouviu explicações sobre mapeamento nos assentamentos.
Ficou agenda uma nova reunião para a próxima semana, diz MVT.

Do G1 AL
 
Trabalhadores rurais integrantes de movimentos sem-terra que cobram a reforma agrária em Alagoas desocuparam, na tarde desta terça-feira (2), o Edifício Walmap, no centro de Maceió. A decisão foi tomada após reunião com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado no mesmo prédio.
De acordo com o representante do Movimento Via do Trabalho (MVT), Marcos Antônio da Silva, conhecido como “Marrom”, ficou marcado para a próxima semana mais uma reunião. "A nossa pauta de reivindicação com o Incra é grande, mas hoje queríamos explicação sobre o mapeamento que está sendo feito nos assentamentos. O Incra desmentiu que técnicos não estariam cumprindo o mapeamento e agendou uma nova reunião", diz o representante do MVT.
A ocupação começou por volta de 7h. Os trabalhadores rurais são dos assentamentos Belo Horizonte, em Novo Lino, Luangro, de Cajueiro, Prazeres, Fleixeiras, e Boa União, de Porto Calvo. Eles cobram uma reunião com a direção do órgão federal para discutir as reivindicações.
Marrom disse ainda que existem cerca de 550 famílias nos quatro assentamentos. “Se os técnicos não ouvirem os dois movimentos, o trabalho será feito de forma errada e não vai contemplar as necessidades de todos”, falou o representante do MVT.

O ouvidor agrário do Incra, Marcos Bezerra, informou que os técnicos ouvem todos os movimentos e nenhum deles pode ser excluído. “Acredito que possa ter ocorrido algum mal entendido, mas conseguimos esclarecer aos representantes do movimento”, disse Bezerra.
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